As 5 piores prisões do mundo
Desde a criação do mundo moderno, o sistema penitenciário foi projetado, pelo menos em teoria, para reabilitar e reinserir na sociedade as pessoas que cometeram crimes. Claro que não é exatamente isso o que acontece em alguns presídios do mundo, mais parecidos com um inferno na Terra, onde os detentos têm que pagar, muitas vezes, com sua própria vida.
- Penitenciária Supermax ADX Florence – Fremont County, EUA: essa prisão de segurança máxima está localizada no estado americano do Colorado e é considerada um verdadeiro manicômio. É que ela foi especialmente projetada para garantir o isolamento dos detentos, que não têm contato entre si, nem com ninguém mais, incluindo os guardas, o que costuma causar neles uma desordem sistemática e irreversível;
- Penitenciária de Petak – Rússia: é a prisão mais isolada do país, construída no meio de um lago e rodeada pelo nada. Os detentos passam 22 horas do dia em suas celas e não têm contato regular com ninguém. As visitas são permitidas somente duas vezes ao ano e, além da falta de higiene, a carência de instalações adequadas obriga os prisioneiros a suportarem um frio extremo durante a maior parte do ano;
- Penitenciária de Diyarbakir – Turquia: é considerado um verdadeiro inferno na terra, onde qualquer tipo de direitos humanos foi deixado de lado. Seu passado obscuro inclui gangues de crianças presas e obrigadas a realizar trabalhos forçados para sempre. Os guardas espancaram e assassinaram muitos detentos, e existem muitos relatos sobre torturas e estupros;
- Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) – Brasil: para muitos, a pior prisão do mundo. Ao longo de seus 46 seus anos de existência (ela foi desativada em 2002), contabilizou mais de 1.300 mortes por maus tratos e péssimas condições de vida. Foi cenário também do pior massacre carcerário jamais registrado na história do país, quando centenas de detentos foram assassinadas durante um motim;
- Penitenciária de Gitarama – Ruanda: projetada para abrigar 400 detentos, estima-se que essa prisão esteja ocupada por mais de 7 mil pessoas nas condições mais terrivelmente imagináveis. A superlotação, a podridão do ambiente e a água servida são apenas detalhes quando se descobre que a média de vida de um detento não supera os oito meses. Jogados à própria sorte e sem intervenção dos guardas, que nunca entram na penitenciária, os presos de Gitarama passam fome e são obrigados a apelar para um último recurso para sobreviver: o canibalismo, que lhes permite, ao mesmo tempo, comer e liberar espaço, matando dois coelhos com uma cajadada só.
FONTE: Megacurioso.com.br
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