50 anos depois, misterioso assassinato em Harvard é desvendado
Em 1969, o assassinato da brilhante estudante de Harvard, Jane Britton, comoveu o mundo inteiro. A jovem, de 23 anos de idade, tinha se formado em História Medieval magna cum laude na Radcliffe College, e depois ingressou na prestigiosa universidade para se formar como antropóloga. Seu corpo foi encontrado por seu namorado, sem vida, no quarto que alugava por 75 dólares mensais. A autópsia revelou que ela havia sido estuprada e assassinada a golpes.
A mídia norte-americana falou do crime durante meses. Inclusive, circularam teorias completamente descabidas, uma vinculando o assassinato a uma viagem de estudos que Jane tinha feito ao Irã meses antes de sua morte. A investigação, no entanto, nunca prosperou. Quase 50 anos se passaram para que o mistério fosse resolvido.
Recentemente, a promotora do Distrito do Condado de Middlesex declarou em uma coletiva de imprensa que graças à análise dos restos de DNA encontrados na cena do crime, o caso foi resolvido: Jane foi assassinada por um estuprador em série já morto, chamado Michael Sumpter.
“Graças à utilização dos últimos avanços forenses, hoje afirmo que o mistério sobre quem matou Jane Britton finalmente foi resolvido, e este caso está oficialmente encerrado”, disse a promotora do distrito, Marian Ryan.
Sumpter foi preso em 1975 por estuprar e assassinar outra mulher em Boston. Acredita-se que, na noite do crime de Jane, o homem entrou no apartamento por uma janela, a estuprou e a assassinou em sua cama antes de fugir do edifício.
Três irmãs que escaparam de um culto polígamo contam sua experiências. FILHAS DA POLIGAMIA - Quinta, 16h30
Fonte: Infobae | Imagem: Middlesex District Attorneys Office