Conheça os 5 ditadores que mais mataram na história
A humanidade sempre foi especialista em matar. Não se engane com aqueles suspiros saudosistas de que “no passado a coisa era diferente”. Não era. Alguns regimes foram tão cruéis que chegaram a mudar o mapa demográfico do planeta.
Você consegue imaginar, por exemplo, que em apenas três décadas um único ditador chinês foi capaz de eliminar da face da Terra um número de pessoas maior que a população atual dos estados de São Paulo e Minas Gerais juntos?
Conheça a seguir os cinco ditadores mais sanguinários da história.
Mao Tsé-Tung – China
Mortos: mais de 70 milhões
O líder da revolução popular chinesa na primeira metade do século XX, Mao Tsé-Tung governou a China com mão de ferro por quase 30 anos. Durante sua gestão foi implementado um sistema comunista brutal, no qual se estima que mais de 70 milhões de pessoas perderam a vida. As principais causas eram perseguições políticas, miséria extrema e suicídios em massa. Mao Tsé-Tung só saiu do poder depois de sua morte, em 1976.
Joseph Stalin – União Soviética
Mortos: mais de 40 milhões
Presidente do Partido Comunista da União Soviética a partir de 1922 - o que lhe valia a liderança suprema do país - Stalin foi responsável por mais de 40 milhões de mortes. Alguns números, inclusive, apontam que o número real esteja próximo de 60 milhões. No seu governo, a URSS cresceu, se industrializou e atingiu o status de “superpotência”, mas cobrou um preço alto por isso. Milhões de pessoas foram mortas em massacres, perseguições, prisões e execuções extrajudiciais. Junto a um regime perverso, ainda havia o problema da fome, especialmente nos meses de inverno. Stalin morreu ainda no poder, 30 anos mais tarde, em 1953, e jamais foi punido pelos seus crimes.
Genghis Khan e Kublai Khan – Mongólia
Mortos: mais de 40 milhões
Genghis Khan, o lendário líder mongol e Kublai Khan, seu neto, foram o terror da Ásia Central e Europa Oriental no século 13. Estudos revelam que cerca de 5% da população mundial padeceu sob o fio da espada dos mongóis. A violência era tão massiva que as migrações forçadas mudaram completamente a cara do planeta. Alguns estudos revelam, inclusive, que a população chinesa foi reduzida à metade no período. Estima-se que Genghis Khan foi morto em batalha, no ano de 1227. Seu neto, Kublai, morreu em 1294, devido à obesidade e à gota.
Adolf Hitler – Alemanha
Mortos: 20 milhões
Este é um velho e infeliz conhecido. O líder do Partido Nazista e ditador da Alemanha de 1934 a 1945, é, proporcionalmente, um dos mais sanguinários da história. Em apenas 11 anos no poder, Hitler foi responsável direto ou indireto por 20 milhões de mortes – e não só entre os alvos mais conhecidos, como judeus, homossexuais e estrangeiros. Entre suas vítimas estão os civis e militares mortos em decorrência da Segunda Guerra Mundial. Hitler se suicidou em 1945 depois que os soviéticos tomaram controle de Berlim.
Imperatriz Tseu-Hi – China
Mortos: 12 milhões
A imperatriz viúva, também conhecida como Cixi, governou extraoficialmente a China por quase meio século, de 1861 a 1908. Ela era concubina do imperador Hsien-Feng e mãe do seu único filho. Depois da morte do marido, o filho assumiu o trono e foi deposto logo em seguida, por um golpe da própria mãe. Sob as mãos de Tseu-Hi escorreu o sangue de 12 milhões de pessoas. O motivo foram os levantes populares que ocorreram incessantemente durante toda a sua gestão. O maior deles, o Levante dos Boxers (1900-1901) foi tão sangrento que forças militares internacionais precisaram intervir. A imperatriz morreu de causas naturais em 1908, aos 73 anos.
Entre os mais sanguinários, merecem menção nada-honrosa também o rei Leopoldo II, da Bélgica (1835-1909), com mais de 10 milhões de mortes no currículo (a maioria de africanos no território hoje conhecido como República Democrática do Congo); e o general Pol Pot, que em apenas três anos no cargo de primeiro-ministro matou dois milhões de pessoas no Camboja.
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Fonte: Superinteressante | Imagens: Wikipedia Commons