Doceira que quase matou jovem com bombons envenenados é condenada a 30 anos de prisão
Em 2012, uma história bombástica tomou as manchetes dos noticiários brasileiros: uma doceira havia enviado bombons envenenados para sua cliente, e, por pouco, não conseguiu matá-la.
Agora, cinco anos depois do ocorrido, finalmente o caso foi julgado – e com um veredito pesado: a doceira Margareth Aparecida Marcondes vai ter que cumprir pena de 30 anos e três meses em regime inicialmente fechado por quatro tentativas de homicídio.
O julgamento se arrastou por mais de dois dias. Margareth vai poder recorrer da sentença em liberdade. O advogado de defesa deve também pedir a nulidade do julgamento.
Margareth havia sido contratada para fazer os doces da festa de 15 anos de e Thalyta Teminski. Para isso, a doceira recebeu R$ 7,5 mil e acabou gastando o dinheiro. Sem saber o que fazer, enviou, em um taxi, amostras envenenadas para sua cliente. Junto a elas, um bilhete pedindo que a garota provasse tudo.
Thalyta teve uma parada cardíaca e ficou oito dias internada numa UTI em estado grave. Três amigos da garota que provaram os doces também passaram mal.
A sentença foi comemorada: "É um alívio. Não tem nada melhor para expressar do que o meu sentimento de alívio da Justiça feita", disse Thalyta após o julgamento em entrevista ao G1.
Em 2014 Margareth foi sentenciada a 10 anos e oito meses de prisão em regime fechado por tentativa de homicídio contra o próprio marido, Nercival Cenedezi. Ele foi agredido com rolo de massa após descobrir o envenenamento dos doces. Nercival teve traumatismo craniano e múltiplas fraturas.
Fonte e imagem: G1