Ex‐policial russo é condenado pelo assassinato de 19 mulheres

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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Evguéniy Chuplinski, ex‐policial russo, de 52 anos de idade, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 19 mulheres, todas trabalhadoras sexuais. O assassino em série cometeu todos os crimes na cidade de Novosibirsk e imediações, desde 1998, esquartejando, mutilando e extraindo o coração de suas vítimas. 

Além de sua profissão, a boa reputação do homem entre seus vizinhos, amigos e família permitiu que Chuplinski não fosse suspeito de crime algum durante anos. No entanto, uma detenção em 2005 colocou em dúvida pela primeira vez a inocência do ex‐policial. Quando, em 2016, foi novamente preso, as autoridades contavam com provas consistentes contra ele. 

Conhecido como “o maníaco de Novosibirsk”, Chuplinski assustou a população local desde que começaram a ser encontrados, em 1998, os cadáveres esquartejados, principalmente em regiões florestais. Próximo às vítimas, sempre eram encontrados amuletos e símbolos enigmáticos. Além disso, em suas casas apareciam desenhados diferentes pentagramas. 

Por causa desses símbolos, a imprensa se referiu ao assassino como um “maníaco satânico”. Porém, os investigadores consideraram que os objetos foram empregados na realidade para despistar a policia. 

Desde o fim da década de 1990, Chuplinski atuou como policial em uma unidade dedicada a serviços de segurança social, o que fez com que ele trabalhasse diretamente com profissionais do sexo. No entanto, em seu julgamento, pôde se comprovar que o homem não conhecia a maioria de suas vítimas. 

Em 2005, a descoberta de cadáveres esquartejados cessou repentinamente. Os investigadores supõem que, a partir de então, Chuplinksi começou a atuar com mais cautela, enterrando os corpos de suas vítimas. Em 2016, o homem foi detido, dessa vez com provas irrefutáveis dos assassinatos. 

Ainda que Chuplinski tenha demonstrado uma tendência praticamente irresistível ao assassinato e ao necrossadismo, segundo análises forenses, as autoridades o declararam mentalmente capaz. Embora ele jamais tenha reconhecido a sua culpa, foi sentenciado à prisão perpétua, da qual já antecipou que pretende apelar. 


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Fonte: RT