Executivo achou que havia cometido o crime perfeito, mas 37 anos depois a justiça bateu à sua porta
A cena do crime era pior do que os investigadores imaginaram quando receberam o chamado de um assassinato no dia 19 de fevereiro de 1982.
Na pequena cidade de Brighton, interior de Nova York, encontraram o corpo de Cathleen Krauseneck, de 29 anos, com um machado atravessado na cabeça, cercado por uma poça de sangue.
Casa onde o assasinato foi cometido (imagem: Brighton Police Department via Fox Rochester)
O marido de Chatlenn, James Krauseneck, então com 30 anos, disse que chegou em casa após trabalhar o dia inteiro e encontrou a esposa assassinada.
Sara, a filha do casal, à época com três anos, chorava em seu quarto.
O machado usado no crime, com cabo de 75 centímetros, havia sido retirado da garagem da família.
O assassino apagou as digitais da arma e da casa. O mais estranho é que não havia qualquer outro vestígio da passagem do assassino pela casa – um fio de cabelo, unha, saliva, suor, nada.
O caso intrigou a polícia, mas acabou sendo arquivado por faltas de provas.
Agora, 37 anos depois, a polícia do estado de Nova York resolveu condenar o executivo aposentado James Krauseneck, agora com 67 anos, pelo assassinato em segundo grau de sua esposa, Cathleen Krauseneck.
A condenação ocorreu no dia 8 de novembro.
O motivo foi justamente a falta de evidências de DNA presentes na cena do crime.
O chefe de polícia de Brighton, David Catholdi, conta que “DNA e impressões digitais – ou a ausência deles – dizem muito sobre a cena de um crime. Você espera que haja ali alguma evidência. Não havia nada que pertencesse a qualquer outra pessoa no caso Krauseneck. Isso fala por si só. Não foi o bicho papão que matou Cathleen”.
Nesses quase 40 anos Krauseneck trabalhou com alto executivo para duas grandes companhias, a Eastman Kodak em New York e Weyerhauser no estado de Washington. Ele foi preso em sua casa no Arizona.
Cathleen foi o primeiro de seus quatro casamentos.
Ele compareceu ao tribunal acompanhado da filha Sara e foi liberado depois de pagar fiança de US$ 100 mil.
Seus advogados acreditam que seu cliente será inocentado.
Fonte: Fox News | Imagens: Brighton Police Department via Fox Rochester