Inteligência artificial já capaz de identificar assassinos em série
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Talvez um dos maiores desafios da humanidade seja, hoje, desvendar como funciona de verdade o nosso cérebro.
De todos os mistérios que envolvem essa busca, um é especialmente difícil: como identificar potenciais assassinos e prevenir mortes?
A resposta pode estar na inteligência artificial.
Cientistas de todo o mundo têm utilizado uma série de algoritmos para tentar mapear tendências e comportamentos assassinos em pessoas por todo o planeta.
Um desses sistemas, batizados de CARMEL, foi programado para pensar como um serial killer pensaria.
O banco de dados é alimentado constantemente com catálogos e mais catálogos contendo todos os detalhes de mortes que ocorrem nos EUA. Entram aí relatórios sobre assassinos, descrição de comportamento (ou falta deles), hábitos, estatísticas, homicídios mais comuns, assaltos e brigas, vídeos, áudios, imagens e muito, muito mais.
O sistema pode revelar, em segundos, detalhes sobre método, local, tempo e gênero da vítima, além de analisar e cruzar milhões de informações – o que poupa um tempo absurdo de pesquisa e análise. Esses dados têm ajudado diversas empresas na áreas de segurança nos EUA, especialmente na parte de prevenção de crimes.
As informações do CARMEL são capazes de revelar tendências assassinas – inclusive no tipo de homicídio. O sistema identificou recentemente, por exemplo, que houve um aumento estranho no número de casos de mulheres acima dos 40 anos mortas por asfixia e estrangulamento em Chicago.
Estima-se que todos os anos cerca de 5 mil assassinos escapem ilesos nos EUA – e boa parte acaba repetindo o crime.
CARMEL é tão poderoso que pode quebrar qualquer código ou mensagem cifrada. Foi ele quem decifrou o Codex Copiale, um manuscrito do século XVII com 105 páginas encontrado na Suécia. O texto trazia informações sobre uma ordem secreta da época chamada “Os Ocultistas” e permaneceu um total mistério até 2011.
Fonte: Tecmundo
Imagem: Shutterstock