Os excêntricos presentes de Natal de “El Chapo” Guzmán
Podia ser um milhão de dólares ou algum veículo top de linha. É o que recebiam os empregados de Joaquín “El Chapo” Guzmán a cada final de ano, segundo revelou Miguel Ángel Martínez, uma das pessoas mais próximas ao traficante mexicano.
Martínez acabou sendo uma testemunha protegida pelo governo dos Estados Unidos no julgamento contra o suposto líder do Cartel de Sinaloa.
O homem, de quem se proibiu tirar fotos na corte federal do Brooklyn, disse que Guzmán lucrava muito por conta do “boom da cocaína” no início dos anos 90. Segundo Martínez, Guzmán chegou a dar mais de 50 carros de presente a seus empregados em um só Natal e ele ganhava um milhão de dólares todo mês de dezembro.
A testemunha, também conhecida como El Tololoche, foi o mão-direita do narcotraficante de 1986 a 1998, mas atualmente mora nos EUA sob uma identidade secreta concedida pelo governo, a fim de evitar que os aliados de seu ex-chefe o identifiquem. No início, ele era piloto do grupo criminoso, mas, após salvar um carregamento milionário de drogas em uma aterrissagem perigosa, foi promovido à direção e programação dos voos partindo da Colômbia para locais clandestinos no México.
O julgamento de Joaquín “El Chapo” Guzmán continua no Brooklyn, em Nova York, e espera-se que dure até o início do próximo ano. Essa é a primeira vez que um importante traficante de drogas mexicano é julgado em um tribunal dos Estados Unidos. Guzmán, de 61 anos, enfrenta 61 acusações, que cobrem quase três décadas de supostas atividades delitivas. Ele se declarou inocente de todas.
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