Seria o autor de “Alice no País das Maravilhas” o verdadeiro Jack, o Estripador?

O autor inglês Lewis Carroll deixou um legado literário gigantesco para a humanidade.

Sua obra mais conhecida, “Alice no País das Maravilhas”, de 1865, é uma narrativa eloquente, fruto de uma mente fértil e criativa . O autor, pelo que se sabe, era o oposto do que escrevia. 

Silencioso e muito reservado, com interesses considerados estranhos para a época (anatomia, por exemplo), Carroll foi vítima de especulações durante toda sua vida. Mesmo depois de sua morte, o que aconteceu há mais de 120 anos, elas não cessaram.

Uma das mais intrigantes é a que diz que Lewis Carroll é o verdadeiro Jack, o Estripador  - o serial killer mais famoso da história, responsável pelo assassinato brutal de pelo menos cinco mulheres na Londres do século XIX e que jamais foi identificado pela polícia.

A suspeita foi apontada em 1996 por Richard Wallace, no seu livro Jack The Ripper: Light-hearted friend. 

Segundo ele, Carroll e seu amigo, Thomas Vere Bayne (1829–1908), são os verdadeiros responsáveis pelos assassinatos. 

Para chegar a essa conclusão, Wallace se baseou em supostas “pistas” deixadas por Carroll em seus livros, por meio de anagramas e jogos de palavras que, juntOs, resultam na confissão dos crimes.

Como todo bom serial killer clássico, claro, Carrol seria afeito a enigmas.

Mas não para por aí:

• Carroll, segundo Wallace, sofreu abusos na infância e isso o atormentou durante toda a vida. 

• Carroll vivia muito próximo ao locais onde os crimes aconteceram, em 1888.

• O nariz da sua mãe, que era considerado grande e feio, motivou o suposto assassino a arrancar essa parte do corpo de algumas de suas vítimas. 

• Lewis tinha um gosto especial por meninas. Ele gostava de desenhá-las ou fotografá-las nuas. 

As teorias, no entanto, nunca foram levadas muito a sério. Mas o fato é que há um mistério pesado em torno da personalidade de Carroll.

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Fonte: Hypeness