A história chocante de 5 serial killers brasileiros
Maníaco do Parque, de Goiânia, Vampiro de Niterói, Pedrinho Matador: a crônica policial brasileira conta com alguns serial killers que chocaram o país.
Abaixo selecionamos as histórias desses assassinos em série que não mostram remorso e nem arrependimento pelos crimes que cometeram. Veja como está a situação deles hoje em dia.
1. O Maníaco de Goiânia
Aos 26 anos, Tiago Henrique Gomes da Rocha já teria tirado a vida de 39 pessoas. Conhecido como o Serial Killer de Goiás ou Maníaco de Goiânia, ele cometeu seus crimes em Goiânia e foi capturado em 2014. Suas vítimas eram, preferencialmente, mulheres, mendigos e gays.
Tiago, num geral, escolhia vítimas de maneira aleatória. A bordo de uma moto, atirava e matava sem motivo. Outras de suas vítimas também foram estranguladas ou esfaqueadas. A defesa alega que Tiago tem problemas mentais. Ele confessou todos os seus crimes e já foi condenado pela morte de duas estudantes - pegou 20 anos de cadeia por cada crime. Ele aguarda por mais julgamentos.
2. O Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira ficou conhecido no Brasil como o "Maníaco do Parque" por estuprar e matar garotas no Parque do Estado em São Paulo, entre 1997 e 1998. Ele atraía suas vítimas para áreas remotas do parque alegando ser olheiro de agências de modelos. Eles fez nove vítimas, duas sobreviveram.
O criminoso justificava seus atos por causa do assédio sexual de uma tia na infância, do relacionamento com um ex-patrão e porque uma namorada tentou arrancar seu pênis. Foi condenado a 147 anos de prisão. Neste período, recebeu muitas cartas de amor e também se casou enquanto recluso.
3. Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho diz que só mata "os maus". Ao todo, foi condenado pela morte de 71 pessoas – mas seriam mais de 100, segundo ele. Conhecido como Pedrinho Matador, seus crimes ocorreram nas décadas de 1970 e 1980. Na sua lista de mortos, está o próprio pai que teria matado sua mãe.
Nascido em Santa Rita do Sapucaí (MG), em 1954, Pedrinho começou cedo. Matou pela primeira vez, aos 14 anos, o vice-prefeito da sua cidade. Em 1973, com apenas 18 anos, havia sido condenado a 128 anos de cadeia. Atrás das grades, fez mais vítimas: matou 47. Uma dessas foi seu pai. Ambos estavam presos no mesmo local e o filho resolveu vingar a morte da mãe. Assassinou o pai com 21 golpes de facão, arrancou um pedaço do coração, mastigou e cuspiu.
Em 2007, o criminoso cumpriu 30 anos de prisão – o máximo permitido pela lei brasileira – e foi solto. Quatro anos depois, aos 57, Pedrinho Matador foi recapturado em setembro de 2011, em Balneário Camboriú (SC) por participar de motins enquanto esteve preso. Sua pena termina em 2019.
4. O Vampiro de Niterói
Treze meninos, entre cinco e 13 anos, foram estuprados e estrangulados por Marcelo da Costa Andrade. Os crimes ocorreram em Itaboraí, cidade próxima a Niterói (RJ), em 1991. Esse maníaco atraía os garotos para lugares ermos e os violentava. Em seguida, partia os corpos das vítimas para beber o sangue, num ritual sinistro em que ele acreditava buscar a beleza e pureza das suas vítimas. O chamado Vampiro de Niterói vive num hospital psiquiátrico.
5. O esquartejador de crianças
Um serial killer que cometeu seus crimes no Maranhão e Pará confessou ter matado e mutilado 42 meninos entre 1989 e 2003. O mecânico Francisco das Chagas Brito atraía os garotos com idades entre 4 e 15 anos para lugares afastados para violentá-los e matá-los. Após o crime, retirava dedos ou órgãos genitais. Ele está preso desde 2004 em São Luís (MA) e foi condenado a mais de 400 anos de prisão.
Fonte: Superinteressante
Imagem: Joe Prachatree/Shutterstock.com