Maternidade no limite: mulheres dão à luz acorrentadas em prisões
Uma nova investigação sobre a justiça reprodutiva da Associação Correcional de Nova York revelou que prisioneiras grávidas chegam ao parto em condições deploráveis, já que permanecem acorrentadas desde a ida ao hospital até o regresso à cadeia. Sim, até mesmo durante o parto.
“As mulheres continuam acorrentadas no caminho ao hospital (inclusive quando estão em trabalho de parto), durante a recuperação (após darem à luz e por longos períodos de tempo) e no caminho de volta à prisão (com correntes na cintura somente dias após terem tido uma cesárea)”, denuncia o relatório.
Esse fato terrível faz com que essas mulheres, que além de sofrerem com todos os problemas da cadeia, tenham que lidar com a pressão psicológica da situação. O estresse é tão grande que aumenta o risco de elas terem coágulos no sangue, dificultando, inclusive, a realização dos movimentos necessários para parir, o que coloca a vida dos bebês em risco.
Essa prática é ilegal desde 2009, mas, como de costume, ninguém segue as regras e as mulheres continuam sendo acorrentadas no momento mais emocionante de suas vidas.
FONTE: https://actualidad.rt.com
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