Relembre 7 julgamentos que fizeram o Brasil tremer!
Casos brutais podem acontecer a qualquer dia, em qualquer lugar, infelizmente. Aqui no Brasil temos alguns bem horripilantes para contar. São histórias de assaltantes, sequestradores, serial killers, massacres e até de bandidos cheios de pompa. Algumas, no entanto, acabam capturando a nossa atenção.
É o caso desses sete grandes julgamentos que fizeram todo mundo ficar vidrado na televisão. Relembre!
1. O julgamento do Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, é um dos serial killers mais famosos do Brasil. Em 1998 ele estuprou e matou seis mulheres e tentou assassinar outras nove. Os crimes aconteciam no Parque do Estado, na zona sul da capital paulista. Em 2002, ele foi condenado a 121 anos de cadeia por um júri popular. Francisco, que era motoboy, conseguia convencer as mulheres a subir em sua garupa e as levava até o parque, onde as matava.
2. O julgamento do caso Richthofen
No dia 31 de outubro de 2002, o Brasil ficou estarrecido com a notícia do brutal assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, mortos a marretadas em sua mansão no Brooklin, bairro nobre da capital paulista. Pior: o crime havia sido praticado a mando da própria filha, Suzane, e executado por seu namorado e por seu cunhado, Daniel e Cristian Cravinhos. Em 2006, o país acompanhou o julgamento por cinco dias. A sentença saiu no dia 22 de julho: Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de reclusão. Cristian pegou 38 anos.
3. O julgamento do caso Isabella Nardoni
Quem não se chocou com a história da menina Isabella, que foi jogada, aos cinco anos de idade, da janela do sexto andar do apartamento do seu pai, Alexandre Nardoni? O caso, ocorrido em 2008, até hoje não foi esclarecido pela polícia – não se sabe sequer a motivação exata que fez com que Alexandre e sua esposa, Anna Jatobá, premeditassem o crime. Dois anos depois, o casal foi julgado por um júri popular. Ele foi sentenciado a 31 anos de prisão, e ela, a 26 – ambos em regime fechado.
4. O julgamento do caso Eloá
Eloá Cristina tinha apenas 15 anos quando foi feita refém de um sequestro orquestrado por seu ex-namorado, Lindemberg Alves, à época com 22 anos. O caso consta, até hoje, como um dos mais longos sequestros em cárcere privado já ocorridos no Brasil, com mais de quatro dias de duração e um final nada feliz. Depois de mais de 100 horas de negociação, a polícia resolveu invadir o apartamento onde o sequestrador mantinha as vítimas. Num golpe rápido e inesperado, ele dispara contra Eloá e sua amiga, Nayara Silva, matando as duas. O caso teve imensa repercussão na mídia, inclusive internacional. O crime, ocorrido em 2008, só foi a julgamento quatro anos mais tarde, com amplo acompanhamento da imprensa. Lindemberg foi condenado a 98 anos de prisão – que posteriormente foram reduzidos para 39 anos e 10 meses.
5. O julgamento do massacre do Carandiru
O Brasil, paralisado, assistiu terminar em pizza o julgamento de uma das maiores carnificinas já executadas em solo nacional, no qual 111 presos foram assassinados dentro do presídio de Carandiru em 1992. Quase dez anos mais tarde, o coronel que chefiou a invasão no Carandiru, Ubiratan Guimarães, foi absolvido, e teve sua sentença (632 anos) anulada por 20 desembargadores. Três anos depois ele foi assassinado em sua própria casa. O crime ainda não foi solucionado. O julgamento se estendeu por vários anos. Em 2013, 48 policiais foram condenados a mais de 100 anos de prisão cada um. Em 2016, outros 74 policiais também receberam uma sentença similar – mas a maioria acabou absolvida.
6. O julgamento do índio Galdino
Em 1997, cinco jovens atearam fogo em Galdino Jesus dos Santos, um índio que dormia na rua em Brasília. O crime chocou o Brasil pela barbaridade e pela reação dos acusados, que tentaram diminuir a importância do caso dizendo que confundiram a vítima com um mendigo. Quatro deles, maiores de idade, foram condenados a 14 anos de prisão por homicídio qualificado. O menor passou três anos em internação.
7. O julgamento do Bandido da Luz Vermelha
Esse caso é um clássico brasileiro, mas só vai lembrar do julgamento quem já tiver mais de 50 anos. Em 1967, João Acácio Pereira da Costa, o famoso Bandido da Luz Vermelha, foi condenado a 352 anos de prisão por ter cometido quatro assassinatos, sete tentativas de homicídio e 77 assaltos. Seu método consistia em cortar a eletricidade da casa (ele só invadia mansões) e entrar no local usando uma lanterna com luz avermelhada. O dinheiro que roubava era torrado com prostitutas e boates. Ele acabou se tornando uma celebridade no Brasil. Sua história virou filme e, depois que foi libertado, em 1997, chegou a distribuir autógrafos nas ruas. Quatro meses depois, em janeiro de 1998, morreu durante uma briga de bar.
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Fonte: UOL
Imagem: Shutterstock