Austrália quer atrair mais atletas indígenas para suas seleções
O futebol australiano deve muito aos atletas indígenas – mas o país ainda não está satisfeito: eles querem mais!
A históriai da participação indígena nas seleções australianas é relativamente recente. Em 1974, Harry Williams foi o primeiro aborígene a entrar para a seleção de futebol e fez parte da primeira equipe a jogar uma Copa do Mundo.
Outros atletas australianos pioneiros, como John Moriarty, Charles Perkins e Bridgette Starr abriram caminho para grandes nomes atuais, que inclui Jade North, Lydia Williams, Kyah Simon, Travis Dodd, James Brown, Jada Whyman e Allira Toby – todos de origem indígena.
Muito embora eles sejam atletas consagrados em solo australiano, suas glórias não são amplamente celebradas – mas isso já está mudando.
Em 2016, o país lançou o primeiro campeonato de futebol indígena, o que vem abrindo portas para meninos e meninas bons de bola por lá. Para eles, a próxima estrela pode estar em uma das tantas comunidades remotas espalhadas pelo extenso território australiano.
Tempos atrás seria impensável essa tentativa de atrair atletas indígenas para as seleções australianas.
“Lydia Williams e Kyah Simon, por exemplo, são duas das nossas maiores jogadoras de futebol atualmente. É uma história que começa a ser contada de forma mais efetiva e ampla e que servirá para inspirar novas gerações de atletas indígenas no futebol”, explica John Didulica, da associação de futebolistas profissionais da Austrália.
“Não tenho dúvidas de que a química necessária para produzir um futebol de classe mundial reside na nossa comunidade indígena”, conclui.
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Fonte: SBS | Imagem: mooinblack / Shutterstock.com