Empresa de tecnologia se instala dentro de presídio e resultado surpreende!
Como transformar os presídios em centros mais produtivos? Como efetivamente recuperar os detentos, preparando-os para retomar a vida e o convívio social?
Um projeto desenvolvido em Itajubá, no interior de Minas Gerais, tem a resposta: com formação de mão de obra e trabalho.
Uma empresa de tecnologia, instalada dentro do Presídio de Itajubá há cinco anos, passou a empregar presos para ajudar na montagem de produtos eletrônicos.
São cerca de 59 detentos que se revezam na linha de produção 24 horas diárias. Por dia, cerca de 5 mil peças são produzidas.
Como em Itajubá existe um polo de empresas de engenharia e mecatrônica, o trabalho também cumpre a função de preparar os detentos para entrar no mercado assim que obtiverem a liberdade.
A empresa, HR Indústria e Comércio de Eletrônicos, afirma que o emprego do trabalho de detentos é bom para todo mundo: o produto tem menor custo de produção, se torna mais competitivo no mercado e, enquanto isso, os presos recebem formação e ocupam o tempo com atividades produtivas.
A ideia acabou atraindo a atenção de outras empresas. Hoje, de todos os 650 detentos do Presídio de Itajubá, mais de 200 estão envolvidos com trabalhos na área de eletrônica, produção de cimento, horta e panificação.
A iniciativa ajudou a reduzir sensivelmente a reincidência de crimes e está sendo copiada em outras unidades da região.
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Fonte: G1