Existe realmente o tal "toque da morte"?
Qualquer fiel seguidor de Quentin Tarantino poderia replicar à perfeição o movimento das artes marciais que, ainda que muito simples, é mortal. Ou pelo menos leva a fama. E a pergunta concreta é: o “toque da morte” realmente existe e funciona como no cinema?
Tecnicamente, o movimento é conhecido como “dim mak”, um termo chinês que significa que o golpe exerce uma pressão sobre uma artéria. Os que o praticam asseguram que um ataque desse tipo pode provocar a morte de quem o recebe até meses depois. Um dos primeiros registros que se tem de sua existência está no Bubishi, o tratado canônico das artes marciais que começou a ser redigido no século XVII. Ali, o dim mak é mencionado, mas não há detalhes sobre sua execução.
Para a medicina, o “toque da morte” é associado a uma complicação conhecida como “commotio cordis”, uma morte súbita após um golpe no peito interromper o ritmo cardíaco. O coração não apresenta nenhum dano, mas sim sua estimulação elétrica. Os especialistas também afirmam que a compressão prolongada da artéria carótida pode causar o mesmo problema, diminuindo a irrigação sanguínea no cérebro, com consequente perda da consciência.
O “toque da morte” é um dos movimentos mais misteriosos das artes marciais. Existem várias teorias que sustentam que o próprio Bruce Lee tenha sido vítima do golpe letal.
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Fonte: Pijamasurf