Homem com tatuagem 'não ressuscite' é levado inconsciente a hospital e gera conflito entre médicos
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Um conflito ético deixou os médicos do Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos EUA, sem saber o que fazer.
Ao examinar um paciente de 70 anos, levado ao hospital em estado grave, os médicos descobriram que ele trazia no peito uma tatuagem que dizia “Não Ressuscite” (“Do Not Resuscitate”, em inglês), com ênfase no NÃO.
Após uma avaliação interna, o conselho de ética do hospital resolveu respeitar o pedido registrado no corpo do paciente.
O homem era diabético e tinha problemas no coração e no pulmão. Ele chegou a ser tratado com medicamentos e foi mantido respirando por aparelhos, mas acabou morrendo pouco depois da decisão dos médicos.
O caso foi publicado no "The New England Journal of Medicine" no final de novembro.
O médico responsável pelo caso, Gregory Holt, disse procurou saber quem era o homem, mas ele não tinha identificação ou família. Só se sabe que ele morava em uma casa de repouso e foi encontrado bêbado na rua.
"Queria conversar com ele para saber se a tatuagem realmente refletia seus desejos para o final da vida", disse.
Um caso semelhante aconteceu em outro hospital dos EUA em 2012. Um homem com uma tatuagem escrito “DNR” (sigla para “Do Not Resuscitate”) foi internado em estado grave, mas recebeu atendimento médico mesmo assim. Ao acordar, contou que a tatuagem era resultado de uma partida de pôquer que havia perdido.
Fonte: G1
Imagem: Universidade de Miami/The New England Journal of Medicine