Uma técnica cruel de controle mental

Vários estudos psicológicos demonstraram que, aplicando o que se conhece como heurística de disponibilidade, é possível manipular a opinião de uma pessoa, inclusive quando se trata de sua opinião sobre si mesma.

Um exemplo disso é o dos jornais: se, repentinamente, as publicações sobre escândalos criminais são abundantes, as pessoas acreditarão que há uma tendência crescente de crimes, embora estes não tenham subido, ou, até pelo contrário, diminuído.

Um estudo demonstrou que é possível mudar a opinião de uma pessoa sobre si mesma de um modo relativamente fácil (e perverso). Foi pedido a um grupo de pessoas que enumerassem seis situações na qual elas tinham se comportado de forma correta. Para outro grupo, foi pedida a mesma coisa, mas, em vez de seis, foram solicitados doze exemplos.

Finalmente, foi perguntado a cada participante se ele se considerava uma pessoa correta. As pessoas do primeiro grupo, que conseguiram enumerar com certa facilidade os seis exemplos, consideraram-se corretas. Já as do segundo grupo, diante da dificuldade de chegar a doze exemplos, consideraram-se menos corretas.

A conclusão do estudo é que uma pessoa considerou que era ou não correta por causa da quantidade de exemplos que teve que enumerar. Sua autoestima não se baseou na quantidade de exemplos que cada um encontrou, mas na dificuldade que teve para fazê-lo.

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FONTE: recursosdeautoayuda.com
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