TORNAR VISÍVEL O INVISÍVEL
“Minha Vida com Síndrome de Down”, a nova série da A&E, não apenas virou o primeiro programa da história protagonizado por 7 amigos com essa característica genética, mas se tornou também uma canção de esperança.
Milhares de famílias foram para as redes sociais comentar o que esse primeiro episódio havia produzido em seus corações e o que isso significava para o futuro de seus filhos. Mas, antes da estreia, houve um grupo de pessoas que sonhou de olhos abertos; que sabia que tinha a oportunidade de tornar visível o invisível e dar vida a uma parede na qual ninguém reparava.
E, por meio de uma metáfora, contribuir para que as pessoas portadoras da Síndrome de Down fossem vistas simplesmente como pessoas – sem discriminação e com a maior inclusão possível em todos os níveis. Foi assim que o artista argentino Juan Manuel Rozas, autor desse mural espetacular na Cidade do México, retratou o rosto de Cristina e de muitas outras pessoas que se refletem nela.
“...Sonhadora e independente”, conforme ela se apresenta ao mundo e aos seus amigos incríveis, que acham que a única diferença entre ela e as outras pessoas é Cristina ter nascido com um cromossomo a mais.
Para quem puder ver ao vivo o mural que Rozas criou, ele está no número 46 da Calle Colima, na Cidade do México. Para o resto, aqui segue uma pequena amostra dessa obra de arte e da vontade de continuar trabalhando pela inclusão.