A verdadeira história de Iván Milat, o assassino de mochileiros
No final dos anos 90, 7 mochileiros de 19 a 22 anos foram assassinados em Nova Gales do Sul, na Austrália. Os corpos dos três alemães, dois britânicos e dois australianos foram encontrados parcialmente enterrados na Belango State Forest. O autor desses crimes foi Iván Milat, um morador da região que até hoje cumpre as sete condenações consecutivas às quais foi sentenciado pela justiça.
Filho de croatas, Milat vivia em Nova Gales do Sul com sua esposa Margaret. Ele se tornou suspeito por causa de vários testes, mas foi um policial chamado Paul Onions quem resolveu o crime: ele reconheceu Milat como o homem que se ofereceu a lhe dar carona em seu carro e que tentou assassiná-lo em 1990, quando viajava como mochileiro pela região.
Após essa declaração, a polícia prendeu Milat, acusado de ter assassinado os mochileiros, tanto com punhaladas quanto com vários tiros na cabeça. Em sua casa, foram encontradas armas que eram compatíveis com as balas que perfuraram os corpos. Assim, ele foi condenado à prisão perpétua por cada uma das vítimas sem a possibilidade de liberdade condicional.
Na prisão, ele foi espancado e depois acusado de assassinar um companheiro de cela que foi encontrado pendurado. Por esse motivo, Milat foi transferido a uma penitenciária de segurança máxima. Lá, ele cortou seu dedo mindinho com uma faca de plástico, engoliu lâminas de barbear e fez até uma greve de fome para que lhe dessem um PlayStation. Não funcionou.
Embora a polícia acredite que ele esteja envolvido em muitos outros assassinatos, ainda não conseguiram provar a sua culpa.
FONTE: wikipedia.org