Você estudaria com um presidiário?
Na Argentina, como em muitos outros países da América Latina, presidiários, guardas penitenciários e gente de fora (que não está privada de sua liberdade) são companheiros de estudo nas dependências das universidades nacionais.
A rotina pode parecer tão estranha como acalentadora: diariamente, um agente do serviço penitenciário se encarrega de levar para a aula os estudantes detentos na Unidade 47. O curioso é que ele também se senta em uma cadeira junto aos presidiários para cursar Sociologia.
Porém, além dos detentos e dos agentes, no mesmo recinto estudantil convivem empregados administrativos do serviço penitenciário e gente que nunca esteve privada de sua liberdade, mas que, por diferentes motivos, escolhe esse local para cursar a universidade.
Trata-se de um experimento social que rendeu frutos e, mais do que isso, determinou a ampliação de campi universitários para essa modalidade de ensino.
Você acredita que o estudo pode ser a melhor maneira de reinserir socialmente um criminoso? Você se animaria a realizar um curso universitário junto a presos e agentes penitenciários?
FUENTE. Página 12
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